Já pensou em uma festa compartilhada? Por que não?
Você conhece a origem dos bailes de debutante? Antigamente, eles serviam para apresentar as moças à sociedade e todo o cerimonial representava justamente a passagem da infância para a vida adulta. E os bailes anuais mobilizavam toda a cidade, pois reuniam as meninas das famílias mais influentes.
Em alguns pontos do Brasil a tradição dos bailes compartilhados ainda persiste e pode se tornar uma alternativa bacana para celebrar a chegada dos 15 anos ao lado das melhores amigas.
“A festa compartilhada só será uma boa ideia se permitir um evento inesquecível com economia maior. A elegância é sempre um fator importante em uma comemoração assim. Se os amigos das debutantes forem os mesmos, isso facilita bastante a organização da festa. Se os convidados de cada jovem forem poucos, também é um bom arranjo, porque a festa fica mais animada”, explica Márcia Possik, diretora da Marriages – Organização de Casamentos e Comemorações Especiais.
No passado, a tradição era reunir justamente 15 meninas para o baile. Hoje, esse número seria inviável. Imagina agradar 15 aniversariantes? Hahaha. Márcia sugere reunir até três meninas para uma festa compartilhada. Mas isso não significa que com poucas debutantes a organização seja mais simples. “Na hora de tomar as primeiras providências para a realização do evento, uma reunião é essencial para afinar a sintonia entre as pessoas que vão dividir a festa. Os desejos e anseios de todos os anfitriões devem ser levados em conta e a questão financeira precisa ser muito transparente. O orçamento deve ser bem definido, porque fica chato uma divisão desigual”, lembra Márcia.
Garantir que todas as meninas se sintam realizadas durante a festa é o maior desafio. Por isso, tomem o cuidado de expressar um pouco da personalidade de cada uma na decoração, no cerimonial e na balada. Por exemplo: no momento da valsa, é sempre bom que cada menina tenha o seu par. Se possível, é legal que cada uma tenha também seu próprio bolo.
O que vocês acham da ideia?